06 agosto 2015

Projeto Reflexão em Família: bullying e cyberbullying, o que fazer?

O primeiro a relacionar a palavra bullying a um fenômeno foi Dan Olweus, professor da Universidade da Noruega, no fim da década de 1970. Segundo o pesquisador, não estamos falando de discussões ou brigas pontuais, naturais em qualquer ambiente. Em suas pesquisas, ele estudou situações que se caracterizavam por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. Portanto, não se trata de um fenômeno novo, mas de algo que de certa forma sempre existiu em nossa sociedade.

Porém, a massificação da Internet nos últimos 10 anos tem transformado as relações e a vida de muitas pessoas. Especialmente nas redes sociais, novas ferramentas tem servido como catalisadoras, também, das consequências de nossas atitudes. Tecnologias tem essa característica: elas não são boas nem ruins, em si. Porém, elas ampliam enormemente nossas capacidades, para o bem ou para o mau. A questão é “como se comportar nesse novo ambiente”?

Para a escola, essa preocupação é ainda mais urgente, pois lidamos com a formação de pessoas. Para ajudar nesse processo de construção humana, várias ações são implementadas ao longo do ano letivo, o que tem permitido a construção de uma cultura de respeito e de paz entre os alunos e, em geral, junto à comunidade escolar.

cyberbullyingNo entanto, a vida de nossas crianças não se resume à escola e, certamente, precisamos nos preocupar com uma formação que prepare, famílias e alunos, para situações delicadas, especialmente em ambientes virtuais. É por isso que, neste segundo semestre, o tema do encontro Reflexão em Família será “como educar nossos filhos para uma vida onde existe algo como a Internet“.

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No encontro, que ocorrerá no dia 11 de agosto, terça-feira, às 19h30, teremos a presença da pedagoga e pesquisadora Adriana Ramos. Ela, que já nos congratulou um uma excelente palestra no primeiro trimestre, irá repetir a dose, dessa vez focando nos problemas de relacionamento das crianças na escola e na internet. Adriana, que é especialista no tema, responderá a perguntas dos próprios pais, feitas mediante resposta à circular enviada no começo da semana. Além do bullying, a autora falará sobre o uso de tecnologias e sobre como orientar nossos filhos a agir nesse ambiente.

Famílias e a escola poderão aproveitar este momento para descobrir como identificar e lidar com situações em que as crianças estejam passando por sofrimento em funções de problemas relacionados ao bullying ou cyberbullying (quando as agressões ocorrem através de tecnologias como o celular ou a Internet). É impossível colocar as crianças em bolhas. Porém, podemos, e devermos, ser efetivos no combate a atitudes desrespeitosas para com o outro, educando e formando para um mundo em que todos veem o próximo como alguém para amar e não como um fonte de piadas, gozações ou alvo de agressões, eliminando a famigerada desculpa de que “era brincadeira”.

Anote em sua agenda e não perca:

  • Data: 11 de agosto, terça-feira.
  • Horário: 19h30.
  • Público alvo: famílias dos alunos do Infantil e do Ensino Fundamental I.

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Confira as fotos do evento: