28 março 2016

Vida de universitário pós Ave Maria

Em fevereiro reunimos os formandos do 3º ano do Ensino Médio de 2015 para uma confraternização. Naquele momento, muitos estavam na expectativa sobre a vida universitária que se aproximava. Alguns encontravam-se na primeira semana de aula na faculdade, outros aguardavam respostas de listas de espera, e havia aqueles que refletiam sobre qual instituição iriam escolher.

De lá para cá um mês se passou e as novidades já se transformaram em realidade. Conversamos com alguns dos nossos universitários sobre a nova fase. Não conseguirmos falar com todos, afinal nossos ex-alunos estão espalhados pela PUC (16 alunos), UNESP (3 alunos), UFOP, USP, ANHEMBI MORUMBI (3 alunos), USF e UNIFEI. Se pensarmos nos cursos, então, de tão variados daria para fazer uma feira de profissões só com os formandos de 2015. Temos futuros engenheiros, nutrólogos, biomédicos, jornalistas, farmacêuticos, artistas, historiadores, relações internacionais, psicólogos, administradores e advogados.

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Universitários satisfeitos e empolgados com seus cursos

A primeira impressão nas conversas com os alunos é a animação. Eles não formam mais uma única turma, mas cada um tem a sua. Para alguns, o curso ainda é novidade. É o caso da futura “relações internacionais“, Juliana Bittencourt. A escolha da carreira foi por um motivo bastante prático: “gosto de viajar e gostaria de viver fazendo isso“, comenta a aluna. Ela complementa dizendo que ainda está conhecendo o curso, mas que “é um mercado amplo e tem muitas opções dentro do comércio nacional e internacional“.

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Felipe e Marcelo. Colegas de turma no Ave Maria, colegas de turma na PUC.

Ela é colega de universidade de vários outros ex-alunos. Dentre eles, temos vários que seguiram carreira na área de informática. Mantendo a amizade de colégio, Marcelo Dib e Felipe Yuji cursam Engenharia da Computação na PUCCampinas. Eles destacam que o curso é muito exigente na área de exatas. Para Marcelo, a escolha pela PUC foi muito bem feita. “Além de ter um foco grande no desenvolvimento profissional (mais do que na pesquisa, como é o caso das universidades públicas), encontrei na universidade um clima de boas relações com os professores, assim como era no Ave Maria” destaca o futuro engenheiro. Questionado sobre a importância da formação que recebeu no ensino médio, Marcelo é taxativo: “o professor começa a falar e eu já lembro quando vi, quem me ensinou, o pra que serve aquela matéria“, brinca o aluno.

Na mesma área, porém em Sistemas da Informação, Victor Almeida ainda ostenta a foto do trote em sua página no Facebook. Indagado sobre as lembranças da época de ensino médio, o aluno citou atenção que recebia sempre dos professores.

Para Rafael Martins, graduando em Jornalismo, o tempo tem passado de maneira vertiginosa! “No primeiro dia eu fiquei um pouco nervoso antes de ir, pois não sabia o que poderia acontecer“, escreveu. Porém, as novas amizades e o novo ambiente fizeram 1 mês de aulas parecerem 2 anos, tamanhas as novidades!

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Nicolle, ao fundo e à direita. Felicidade de quem está curtindo muito!

No ano passado já noticiamos a aprovação em 1º lugar na aluna Nicolle Moreira. Mas agora a história é outra. O que era expectativa tem se tornado realidade no curso de Arquitetura e Urbanismo.  Ao ser questionada sobre a vida de universitária, a ex-aluna do Ave Maria foi enfática: “Estou adorando o curso! Realmente é o que eu queria!!

Mesmo distante, Nicolle ainda se lembra com frequência do colégio (quase todos os alunos fizeram a mesma afirmação). No caso da arquiteta, o motivo é no mínimo curioso. “Nas aulas de Topologia, com o professor Marcelo Piovani, estamos vendo conteúdos parecidos com o que víamos nas aulas de geografia com o Betão“, ri ao lembrar. Ela conclui com uma constatação: “Estudar está mais fácil agora. Na época de ensino médio eu estudava 5 horas por dia, mas agora é bem mais tranquilo. Valeu a pena“, destaca.

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Já falamos da parceria Ave Maria x UNICAMP. Agora teremos, também, a parceria Ave Maria x USP?

Enquanto alguns preferiram continuar morando em Campinas, outros foram para longe. Não tão longa, mas o suficiente para começar uma nova fase: morar fora! É exatamente isso que destaca a futura farmacêutica, Isadora Marques. Atualmente a aluna mora em Ribeirão Preto e frequenta o campus da USP. Para ela, é fantástica a quantidade de oportunidades que existem quando se cursa uma universidade pública. “Iniciação científica, o convívio com alunos de outros cursos, ou mesmo a possibilidade de fazer matérias na economia, mesmo estudando farmácia“, são alguns dos aspectos que Isadora destaca de sua universidade. Quem quiser ter mais informações sobre os cursos e sobre a USP de Ribeirão, não se faça de arrogado! É só procurar a ex-colega de Ave Maria e pedir ajuda. “Sempre converso com o pessoal e no que eu puder ajudar, ajudarei“, dispõe-se a universitária.

Porém, todo aluno de 3º ano tem que saber. Por mais que bata aquele pressão por uma aprovação, nem sempre a vida se decide logo após a formatura. É o caso de quem ainda não se decidiu sobre que carreira seguir ou daqueles que almejam voos bastante altos. Para onde você iria se fosse aprovado ao mesmo tempo na UNESP e na UNIFEI (Universidade Federal de Itajubá)? Se surpreenderia se a resposta fosse “nenhuma das duas“? Pois este foi o caso da ex-aluna Renata Lellis. Apesar de ter sido aprovada em ambas as universidades em engenharia da computação, ela não teve dúvida: vai se sentar por mais 1 ano diante dos livros para lutar por uma vaga no IME (Instituto Militar de Engenharia).

O sonho é antigo, a carreira militar é o alvo e Renata está ciente do tamanho do desafio. Uma das provas do esforço da aluna durante o ensino médio foi sua nota na redação do ENEM. Com 940 pontos, a nota da aluna se aproximou bastante da nota máxima 1000 (pouco mais de 100 alunos no Brasil todo atingiram este nível). “Eu não imaginava conseguir ir tão bem“, relata a aluna. “Sou muito grata aos professores do colégio. No começo do ano, nas aulas e plantões de dúvida, as revisões e orientações que recebi do que eu escrevia fizeram toda a diferença“.

A dica final da Renata reflete a constatação de todos os outros aprovados: “todo o esforço é válido, que se alguém estiver desanimado ou inseguro com as fases de vestibulares que estão por vir que eles saibam que tudo vale muito a pena“.