08 abril 2016

O Papel da Escola na Prevenção do H1N1

Paralelamente às campanhas de prevenção à Dengue e Zika, o colégio assumiu a partir do mês de abril uma série de medidas de prevenção à Gripe H1N1.

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Ilustração de Leonardo Gibran – Folha de São Paulo.

Após o surgimento da doença em 2009 e pandemias em diversos países do mundo, tivemos um curto período de queda na propagação do vírus em nosso país. Em boa medida, este resultado positivo está atrelado às ações adotadas ao longo do período. Neste ano, porém, já existem relatos sobre o aumento expressivo do número de casos da doença, inclusive com mortes registradas em nossa região.

Apesar do avanço da doença, não há motivo para pânico. O seu retorno é explicado por especialistas, basicamente em função de dois fatores: o baixo índice de vacinação dos últimos dois anos e o relaxamento em algumas ações simples de prevenção, como o uso de álcool gel e cuidados relacionados à ambientes fechados. O colégio manteve durante todo esse período uma série de medidas que, além de reiteradas, serão reforçadas por campanhas junto aos nossos alunos. São elas:

  • Reforço na disseminação de informações sobre a doença (especialmente nas aulas de ciências e biologia)
  • Disponibilização de álcool gel em pontos estratégicos do colégio
  • Orientação para a manutenção de ambientes arejados e abertos
  • Evitar, temporariamente, a realização de atividades que possam contribuir na propagação da gripe
  • Colocação de cartazes (feitos pelos alunos) e banners sobre ações de prevenção
  • Conscientização da comunidade (alunos, professores, pais e familiares)

No entanto, todas essas ações, adotadas isoladamente pelo colégio, não serão efetivas no combate à pandemia sem que as famílias e a sociedade como um todo também se conscientizem. Valem as seguintes sugestões:

  • Evitar aglomerações e ambientes fechados;
  • Intensificar a lavagem das mãos com água e sabão, principalmente após tossir e espirrar;
  • Utilizar produtos à base de álcool para higienização das mãos também são recomendados;
  • Evitar contato próximo com pessoas doentes;
  • Cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel quando tossir ou espirrar, jogando o lenço no lixo após o uso;
  • Participar da campanha de vacinação, especialmente se fizer parte do grupo de risco;
  • Não levar as mãos aos olhos, boca ou nariz depois de ter tocado em objetos de uso coletivo;
  • Não compartilhar copos, talheres e outros objetos de uso pessoal;
  • Procurar assistência médica se surgirem sintomas que possam ser confundidos com os da infecção pelo vírus da influenza tipo A.
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Ilustração de Leonado Gibran – Folha de São Paulo.

No caso de contágio com a doença, é importante evitar que o vírus se espalhe. Por isso, recomendamos que alunos que tenham suspeita ou diagnóstico de Gripe H1N1 aguardem a amenização da doença para o retorno às suas atividades escolares.

Se todos agirmos juntos evitaremos os riscos reais que esta pandemia representa.