Nosso filho cresceu… E agora?
Com a presença de quase 100 famílias, palestra discutiu o relacionamento entre pais e filhos na adolescência.
Na noite da última quarta-feira (11/02) o colégio teve o prazer de receber em seu teatro pais, alunos e professores para a palestra da psicopedagoga Debora Corigliano. Intitulada “Meu filho cresceu, e agora?”, a palestra falou sobre o início da adolescência e da relação familiar e escolar, nesta nova fase da vida.
Debora destacou que existem quatro formas básicas através das quais os pais costumam lidar com seus filhos: eles podem ser firmes, manipuladores, passivos ou agressivos. No entanto, para a psicopedagoga, apenas uma delas realmente funciona. “Precisamos sempre agir com firmeza e sermos positivos para com os nossos filhos“, destaca a palestrante.
Respondendo a pergunta “Como educar nos dias de hoje?”, Debora destaca quatro aspectos que devem ser privilegiados pelos pais. Os trechos abaixo destacam as propostas da palestrante:
- Sejam Exemplo: Como pais , somos exemplos em tudo o que fazemos. Atenção em suas atitudes!
- Trate com Respeito: Respeite seu filho, sua forma de agir, seus pensamentos e suas ideias. Quando o respeito é mutuo a relação torna-se mais harmoniosa e feliz!
- Valorize o Diálogo: Transforme questionamentos extensos em fontes de diálogo. Pratique a conversa franca e sincera com seu filho. Deixe-o falar, contar suas experiências, participar da conversa em família. Proporcione momentos de conversa com seu filho.
- Pare para Observar: Observe seu filho em tudo aquilo que ele faz. Desta forma você passa a perceber todas as mudanças que ocorrem com ele e o ajuda ao invés de somente criticar.
O adolescente e a escola
Durante a palestra, Debora Corigliano, apresentou, ainda, uma série de propostas sobre como lidar com os problemas típicos da vida escola do adolescente, principalmente em relação ao cumprimento de tarefas escolares e da construção de um ambiente de estudo adequado. Para a psicopedagoga, “a maioria dos adolescentes não precisa de ajuda para fazer coisas que sejam do interesse deles, como jogar, comprar ou sair com amigos“. Ao mesmo tempo, ela lembra que “quando se trata de fazer a lição de casa, um empurrão pode fazer a diferença entre um zero e um dez no boletim“.
“Esteja sempre disponível para seu filho, ele precisa muito de você nesta fase“, finalizou.