10 setembro 2014

Conversando sobre a Sexualidade Humana na Família – uma necessidade dos nossos tempos

Participação da Especialista em Sexualidade Humana, Antonieta Bianchi Mazon, como facilitadora, em encontro a ser realizado com o objetivo de promover o diálogo sobre a temática da Sexualidade Humana, a partir de palestra a ser proferida pela Especialista.

Dia: 11/09/2014 

Alunos: 7h30m.
Pais: 19h (Entrada pela Barão de Jaguara, 190)

Conversando sobre a Sexualidade Humana na Família – uma necessidade dos nossos tempos

 

O lar é, por essência, a primeira fonte de educação sexual, o lugar da “maternagem e da paternagem”, englobando todos os cuidados com a criança e o adolescente. É o cuidado a expressão concreta do amor e, para a criança, dá-lhe a verdadeira dimensão de que é um “ser desejável”.

Por sua vez, a experiência da vivência prazerosa e expressiva da sexualidade dos pais é a mais autêntica e eficiente educação sexual. Porém, apesar dos pais de hoje em dia terem crescido junto à grande revolução cultural do final do século XX, ainda assim, a sua grande maioria, pertence a uma geração que silenciou a própria sexualidade, como forma de negá-la, de reprimi-la, dificultando a transparência e naturalidade nas atitudes e vivência sexual.

Consequentemente, um desconforto e insegurança acabam permeando a sexualidade vivida e questionada pelos filhos. Todos têm direitos às respostas que buscam. Devem ter acesso a materiais informativos, adequados à idade em que se encontram.

Neste contexto, propõe-se o diálogo, como um exercício natural para o desenvolvimento saudável das relações, assim como para repensar as dimensões da sexualidade, sem, contudo, substituir a família. Busca-se, sim a interação com a família, com o intuito de promover uma aproximação positiva, evitando duplicidade de atitudes e de discursos.

A partir da possibilidade de diálogo com os pais procura-se, através de adequada orientação, contribuir para a construção contínua do conhecimento da própria sexualidade e dos filhos, no sentido de favorecer uma vivência saudável das descobertas de si e da família.

Aprendemos sobre nós e nossa sexualidade desde a infância, desde os primórdios do contato com o corpo dos adultos. Dele herdamos marcas que enfeitam ou dificultam nosso ser sexual. Em outras palavras, nosso processo se inicia desde nossa concepção. Desde os primórdios, palavras, atitudes, expressões, sensações, emoções, tudo vai sendo captado pelo bebê, que como uma esponja, absorve tudo o que lhe toca a superfície. Deixamos de ser mera possibilidade e resultamos em uma história singular.

Aprender a cuidar de si, do outro e a preservar a Vida pode ser considerado um processo a ser exercido desde o seio da família, com o nosso próprio corpo até o convívio escolar, onde as diferenças de gênero devem ser ressaltadas, principalmente quando os alunos atingem a puberdade. Ensinar os púberes e adolescentes a fazer escolhas, mediante tantas ofertas, é uma tarefa que começa bem mais cedo e pode e deve ser integrada entre a família e a escola.

Como objetivo final, o “bate-papo” com os pais pretende promover uma reflexão sobre a Sexualidade, enquanto assunto de foro íntimo e familiar, buscando despertar para a necessidade de abordá-la em harmonia com a Afetividade, e de trabalhá-las em termos de um caminho possível para a construção da Identidade dos filhos e desenvolvimento de relações humanas significativas e sustentáveis, pois este é o apelo para a humanidade, nestes tempos pós-modernos.

O Encontro

Sugere-se uma palestra inicial, seguida de diálogo e troca de ideias com os pais, onde serão abordados os conteúdos:

1. Sexualidade

Conceituação, histórico e contemporaneidade;

Compreensão da Sexualidade como uma dimensão da vida humana, de grande importância para a estruturação da identidade dos filhos;

O Relacionamento e a Sexualidade dos Pais: um modelo que influencia na construção da identidade e da autonomia dos filhos

2. Desenvolvimento psicossexual

Gestação, Nascimento e Período Perinatal; Infância (fases Oral, Anal, Fálica e Latência); Puberdade; Adolescência; Juventude; Adultez; Maturidade

Ênfase na Segunda Infância;

3. Afetividade

Relações afetivas, sexuais, éticas, religiosas, sociais e escolares na Segunda Infância;

As relações afetivas no ambiente familiar: as crianças e os pais;

4. Educação Familiar

As relações de confiança entre pais e filhos se constroem desde muito cedo;

A atenção ao relacionamento dos cônjuges: como esta relação pode influenciar no desenvolvimento dos filhos?

Onde a família se encontra para conversar?

A importância da construção de um projeto familiar de conhecimento, orientação e esclarecimento sobre a Sexualidade Humana.

“É preciso conhecer para aconteSER”

Antonieta Bianchi Mazon

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