24 setembro 2014

Bebê Ovo

Projeto da Professora Karin simula consequências se ter um filho quando ainda se é muito jovem.

O projeto que os alunos dos oitavos anos do Ensino Fundamental 2 apresentarão na Mostra Cultural (27/09) versará sobre uma simulação das consequências de uma gravidez prematura na adolescência. Para tanto, por duas semanas, eles tiveram que cuidar de um “bebê ovo”. 

O objetivo foi mostrar a realidade de um adolescente com um bebê, durante um período de dependência, estando o jovem em uma fase em que gostaria de aproveitar com os amigos e familiares. O projeto foi pensado porque, no mesmo período, os alunos estudavam o Sistema Reprodutor do corpo humano, os métodos contraceptivos e as doenças sexualmente transmissíveis (DST).

Como não escolhemos o sexo do nosso filho nem como ele será, a professora Karin, idealizadora do projeto, fez, com a ajuda dos alunos, uma lista de objetos para serem sorteados e divididos pela sala. Após o sorteio, cada aluno recebeu uma bexiga que, durante a aula, foi estourada, simbolizando o nascimento do bebê. A professora registrou-os com uma certidão de nascimento. A partir dali, seu ‘filho’, por exemplo, ovo, saco de farinha ou melão…, deveria ser levado para todos os lugares a que o pai ou a mãe também fossem.

Para registrar as etapas do processo de aprendizagem, os alunos deveriam fotografar as situações em que levavam seus ‘filhos’ e, após, escrever um relatório envolvendo a matéria aprendida juntamente às experiências do dia a dia. Os pais dos alunos também participaram escrevendo uma carta na qual relataram o modo como o filho cuidava do seu bebê ovo.

No último dia do projeto, casos reais foram mostrados e analisados a fim de se constatar como os filhos modificam a vida dos jovens pais, reafirmando que não é uma fase ideal para a reprodução. Além disso, três alunos foram sorteados para lancharem em uma sala com um vídeo de um bebê chorando para realmente vivenciarem o momento.

Para concluir o projeto, no dia da Mostra, as fotos tiradas pelos alunos estarão em um mural e todo o processo poderá ser escrito em um livro.

Por Gabriela Oliveira de Souza

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